Que falta, que dor, eu suspiro,"Não fujam de mim", eu só peço.
Eu piro ao me recordar
De tempos outrora saudosos,
Famosos por me acalentar.
Impeço que me enlouqueçam,
Se acho que surja tão cedo
O medo de que eles me esqueçam.
Se são essas recordações,Em meu coração desbotado,
Ações que tornaram-se heranças,
Num peito de baú lacrado,
Marcado por belas lembranças.
Flechado por sua imagem,
Navego em águas desertas,
Incertas, infinda viagem.
Enquanto este inconscientePerdi o que ocultou a mente,
Consciente quer me convencer,
Repousa intenso e profundo
Um mundo que é só pra você.
Somente senti nostalgia,
Mas hoje ainda posso sonhar,
Amar esta "vida poesia".
Anderson Rubim (2008)
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